Enquanto instituições filantrópicas e sem fins lucrativos, é sabido que o diretor de uma ONG não está autorizado a agir financeiramente como uma empresa. Ou seja, não é legalmente aceitável que haja geração e repartição de lucros entre fundadores, funcionários ou voluntários.
Sendo assim, como uma ONG consegue se manter em pleno funcionamento e ajudar milhares de pessoas?
Para tal pergunta, não existe apenas uma resposta; as fontes de renda de uma entidade filantrópica podem ter diferentes origens.
No Brasil a maior parcela do montante recebido por elas tem procedência privada e brasileira (empresas em primeiro lugar, e indivíduos em segundo). Além desse tipo de repasse – que é feito através de doações – uma outra maneira de captar recursos é através da realização de eventos (que podem ser de cunho cultural ou esportivo), por exemplo, ou por meio da venda de produtos, como camisetas, canecas ou ecobags. Todavia, apesar de ser a parcela mais significativa das arrecadações, as ONGs precisam estar sempre atentas! É preciso fazer com que o doador acredite no seu trabalho e propósito dele para que, assim, ele possa vir a investir com fidelidade, constância e confiança.
Além dos tipos acima citados, uma menor fração do todo que é coletado por uma ONG deriva de doações internacionais – as quais também podem ser efetuadas por empresas ou pessoas – enquanto que a outra porcentagem depende de recursos governamentais (municipais, estaduais ou federal). Para que esse último seja possível, existem, no país, algumas leis de incentivo, as quais visam investir em iniciativas sociais, esportivas e culturais que possam vir a gerar algum retorno benéfico para a sociedade civil.